Com a chegada da electricidade a Mouraz, no ano de 1953, Pedro de Abreu Madeira desactivou o velho lagar ribeirinho da Tapada e construiu na entrada norte do Carvalhal, em frente à sua residência, um lagar de azeite electrificado, mais moderno e com maior capacidade de produção. Ao Carvalhal de Mouraz chegavam carregamentos de azeitona não só da freguesia de Mouraz mas também de outras freguesias do concelho, e mesmo de concelhos vizinhos, atraídos pela maior eficiência do processo de fabrico e pelo profissionalismo dos lagareiros. O lagar tornou-se um importante local de convívio entre os seus trabalhadores, os habitantes da freguesia e os forasteiros que ali vinham fazer o seu azeite. O “molhar a sopa” no azeite ainda quente, as batatas com bacalhau assado na fornalha e o próprio calor das caldeiras ajudavam a passar as longas noites frias de Janeiro.
In Mouraz História e Memórias, António Fernando Dias de Almeida
segunda-feira, 30 de março de 2009
OS LAGARES DE AZEITE NO CARVALHAL DE MOURAZ
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